No Japão, autoridades prenderam dois homens acusados de violar a Lei de Direitos Autorais ao criar e vender pôsteres indecentes gerados por Inteligência Artificial (IA).
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Os acusados, um funcionário de 36 anos de Yokohama e um freelancer de 40 anos de Shiga, utilizaram a tecnologia para gerar imagens explícitas das personagens femininas de “Neon Genesis Evangelion” e “Yu-Gi-Oh!”.
De acordo com a polícia, os homens usaram uma ferramenta de IA para criar as ilustrações de Waifus e, em seguida, imprimiram os pôsteres para comercializá-los por meio de leilões online. A investigação começou após autoridades identificarem essas vendas ilegais durante operações de monitoramento na internet.
Os lucros obtidos do homem de Yokohama teria arrecadado cerca de 10 milhões de ienes (mais de R$ 320 mil) entre maio de 2023 e março de 2024, enquanto o residente de Shiga faturou aproximadamente 5,7 milhões de ienes (mais de R$ 180 mil) entre julho de 2023 e abril de 2024. Confrontados com as evidências, os acusados confessaram os crimes, alegando que o dinheiro era usado para cobrir despesas pessoais.
Esse caso acendeu debates sobre o uso indevido da IA para criar e comercializar conteúdo explícito, especialmente relacionado a personagens de animes. A prática levanta questões sobre os limites éticos e legais do uso da tecnologia na criação de obras derivadas. Afinal, como muitos apontam, essa problemática não é nova no mundo digital, mas a facilidade proporcionada pela IA intensifica as preocupações.
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